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Naquela noite

AUTORES:
Vanessa, Vanessa, Bruno, EB1Junqueira: 20/04/2005
Sandra e Patrícia:
08/05/2005

 

Naquela noite tínhamos combinado apanhar o último comboio e marcámos encontro meia hora antes no café Selim, que é o melhor da zona. Mas afinal atrasámo-nos os dois, chegámos à estação no último minuto, corremos esbaforidos pela plataforma e saltámos para a carruagem do meio sem reparar que por trás das janelas havia muito menos cabeças do que é costume.
Assim que entrámos, o comboio pôs-se em marcha e nós contentes por estarmos lá dentro. Respirei fundo para recuperar o fôlego, o meu irmão avançou à procura de lugar, e eu fui atrás dele já com a cochila a descair do ombro. Ainda não tínhamos dado mais de quatro a cinco passos, quando estacámos assombrados...


Na nossa frente encontrámos uma carruagem toda pintada de castanho claro. Tudo era castanho, até os bancos e as pessoas também estavam vestidas de castanho!
Que coisa esquisita. Que comboio seria este? Assustados, quisemos sair mas o comboio já tinha começado a andar, Sentámo-nos junto a uma janela e...


-Ah!!!!!!! - dissemos ambos em coro.
Á nossa frente estava uma placa que dizia: "Comboio dos mortos vivos".
Demos meia volta para tentar escapar mas, como era o comboio dos mortos vivos, estávamos cercados e agora? Que iamos fazer?
-Eduardo, tu que és um génio, diz-me o que faço?
E Eduardo respondeu: