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Naquela noite

AUTORES:
Ariana-EBSDias: 26/10/2004
Alberto Silva: 12/05/2005

 

Naquela noite tínhamos combinado apanhar o último comboio e marcámos encontro meia hora antes no café Selim, que é o melhor da zona. Mas afinal atrasámo-nos os dois, chegámos à estação no último minuto, corremos esbaforidos pela plataforma e saltámos para a carruagem do meio sem reparar que por trás das janelas havia muito menos cabeças do que é costume.
Assim que entrámos, o comboio pôs-se em marcha e nós contentes por estarmos lá dentro. Respirei fundo para recuperar o fôlego, o meu irmão avançou à procura de lugar, e eu fui atrás dele já com a cochila a descair do ombro. Ainda não tínhamos dado mais de quatro a cinco passos, quando estacámos assombrados...

por um porteiro pedindo os bilhetes.O meu irmão muito os procurou mas não os conseguiu encontrar.Ficou vermelho como um tomate!Infelizmente tivemos que sair na primeira paragem e tivemos que voltar a tirar bilhetes para apanhar o comboio mais rápido para chegarmos a casa rapidamente.

Isto porque nos apareceu um homem todo vestido de preto com uma espingarda na mão.
De repente ouvimos o barulho de um relâmpago.
- Que medo! – dissemos todos ao mesmo tempo.
Porém, quando reparámos melhor, afinal era apenas uma vassoura com um cabo.