Seis Tombos e um Pulinho

  
Substitui as palavras ou expressões retiradas do texto em português do Brasil, por palavras ou expressões de português de Portugal.

Apresentação

Quando a gente cai, o mais difícil não é levantar. O mais difícil é não ter medo de cair de novo. Eu sei de alguém que foi mestre na arte de cair e levantar. Seu nome é Alberto Santos-Dumont. Ninguém levou tantos tombos para realizar um sonho.
Talvez porque ele sonhasse alto. Queria voar.
Seus tombos foram homéricos, sensacionais, perigosíssimos. Tombos de grandes alturas. Tombos que poderiam ter roubado a sua vida. Tombos que fariam qualquer um desistir de tudo.
Santos-Dumont não desistiu. Os pássaros não caem do ninho quando estão aprendendo a voar? Ele também preferiu fazer de cada queda um aprendizado. Toda vez que caía, queimava os miolos para descobrir o que é que tinha dado errado. Era assim que aperfeiçoava o projecto seguinte. Era assim que seguia em frente. Caindo e levantando. Sem medo de cair de novo.
Foi de tombo em tombo que no dia 23 de Outubro de 1906 ele saiu do chão a bordo do avião 14-bis. Dessa vez, não caiu. Voou a quase três metros de altura antes de tocar de novo o chão. Foi a primeira vez que alguém voou em uma máquina mais pesada do que o ar. Um assombro.
De onde vinha tanta determinação? Santos-Dumont tinha espírito de engenheiro. Acreditava na ciência e na tecnologia. Era curioso, detalhista e habilidoso, como todo inventor que se preze. Acima de tudo, era muito corajoso.
Difícil para quem olha uma foto de Santos-Dumont pensar em coragem. Corajoso aquele homenzinho de bigode engraçado e chapéu esquisito? Pois fique sabendo que sim. Muitos, antes dele, pagaram com a vida pela ousadia de querer voar.
Ele podia ser um palito. Pesava cinquenta quilos e tinha 1, 60 metros de altura. Era um poço de timidez. Diante de estranhos entrava mudo e saía calado. Pois esse homem magrinho, baixinho e que nunca sabia onde pôr as mãos foi quem enfrentou os perigos da conquista do ar e conseguiu realizar o sonho mais antigo da humanidade. O sonho de voar.
É essa história cheia de tombos que quero contar para você. A história do primeiro voo do 14-Bis. Uma história que termina onde uma nova era começa. A era dos jatos e das naves espaciais.
(O autor, Cláudio Fragata)
Quando a gente cai, o mais difícil não é levantar. O mais difícil é não ter medo de cair de novo. Eu sei de alguém que foi mestre na arte de cair e levantar. Seu nome é Alberto Santos-Dumont. Ninguém para realizar um sonho.
Talvez porque ele sonhasse alto. Queria voar.
Seus tombos foram homéricos, sensacionais, perigosíssimos. Tombos de grandes alturas. Tombos que poderiam ter roubado a sua vida. Tombos que fariam qualquer um desistir de tudo.
Santos-Dumont não desistiu. Os pássaros não caem do ninho quando estão a voar? Ele também preferiu fazer de cada queda um aprendizado. que caía, queimava os miolos para descobrir o que é que tinha . Era assim que aperfeiçoava o projecto seguinte. Era assim que seguia em frente. Caindo e levantando. Sem medo de cair de novo.
Foi de tombo em tombo que no dia 23 de Outubro de 1906 ele saiu do chão a bordo do avião 14-bis. Dessa vez, não caiu. Voou a quase três metros de altura antes de tocar de novo o chão. Foi a primeira vez que alguém voou máquina mais pesada do que o ar. Um assombro.
De onde vinha tanta determinação? Santos-Dumont tinha espírito de engenheiro. Acreditava na ciência e na tecnologia. Era curioso, detalhista e habilidoso, como todo inventor que se preze. Acima de tudo, era muito corajoso.
Difícil para quem olha uma foto de Santos-Dumont pensar em coragem. Corajoso aquele homenzinho de bigode engraçado e chapéu esquisito? Pois fique sabendo que sim. Muitos, antes dele, pagaram com a vida pela ousadia de querer voar.
Ele podia ser um palito. Pesava cinquenta quilos e tinha 1, 60 metros de altura. Era um poço de timidez. Diante de estranhos entrava mudo e saía calado. Pois esse homem magrinho, baixinho e que nunca sabia onde pôr as mãos foi quem enfrentou os perigos da conquista do ar e conseguiu realizar o sonho mais antigo da humanidade. O sonho de voar.
É essa história cheia de tombos que . A história do primeiro voo do 14-Bis. Uma história que termina onde uma nova era começa. A era dos e das naves espaciais.
(Cláudio Fragata)