O que aprendi sobre Vergílio Alberto Vieira

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Vergílio Alberto Vieira faz o “ do artista quando jovem” contando que entrou no mundo numa quinta-feira, 12 de Outubro de , , tendo sua mãe tido um parto de risco, na Casa de Saúde de , terra natal de seus pais que, a esse tempo, viviam na velha rua dos Pelames, à Cividade, em Braga.
A notícia do seu nascimento chegou pela voz do médico, ao fim do dia, à Repartição da Fazenda Pública onde seu pai trabalhava e este, metendo-se a caminho ainda o viu nesse dia, tendo sido logo no dia seguinte na Igreja Matriz da vila.
Da cidade para onde o levaram dias mais tarde, e onde viveram seus pais até , só viria a guardar , bastantes anos mais tarde, quando deixou a terra e o confiaram aos padres diocesanos, tendo esta sido uma sofrida ausência de que nunca mais se havia de esquecer.
Apesar de os livros terem sido a que não teve, viveu uma infância feliz: severa, para lá da triste condição de filho único, que os pais temiam perder; amada, tanto quanto veio a saber, por quem tanto lhe queria.
As leituras foram, desde cedo, o seu , e o desejo de liberdade, uma fera que nunca soube distinguir o lado de dentro do lado de fora das grades de um sonho feito de enganos: um sonho, de que a manhã é tarde, à tarde de que o dia é noite.
Viajou pelos livros, sempre numa viagem . Por isso, lhes deve tudo o que é: velejador das noites brancas, que a travessia dos anos consigo e com o mundo, entre naufrágios, perdas de rumo, perdidos céus de vários tempos e lugares.

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