Os Piratas, de Manuel António Pina

Segundo o Manuel há pessoas que não acreditam em ilhas porque acham que são coisas
1. desenhadas pelas crianças.
2. inventariadas pelas crianças.
3. inventadas pelas crianças.
4. compradas pelas crianças.
Ele também considera que há outras pessoas que crêem que uma ilha é um pedaço de terra rodeado de mar e
1. tubarões por todos os lados.
2. sol por todos os lados.
3. novelos por todos os lados.
4. névoa por todos os lados.
O Manuel tem oito anos e vive numa ilha rodeada de mar e névoa
1. por todos os lados e pelo lado de dentro.
2. por todos os lados e pelo lado de fora.
3. por todos os lados.
4. pelo lado de dentro.
Ele conta que, numa noite de Junho, ouviu uma discussaão entre o pai e a mãe
1. no quarto dele.
2. no quarto de estudo.
3. no quarto do lado.
4. no quarto deles.
Essa discussão era sobre a partida
1. do pai para a América.
2. da mãe para a América.
3. do Manuel para a América.
4. dos pais para a América.
O pai do Manuel ia para a América porque na ilha não havia
1. barcos de pesca.
2. trabalho como pescador.
3. pescadores.
4. mercados de peixe.
Depois de ouvir esta conversa o Manuel ficou
1. angustiado.
2. contente.
3. pensativo.
4. apreensivo.
Antes de partir o pai do Manuel fez-lhe algumas recomendações e
1. prometeu voltar no Natal.
2. disse que não voltava no Natal.
3. disse que, se fosse possível, voltava no Natal.
4. disse que deveria voltar no Natal.
Durante a viagem de regresso a casa, o Manuel e a mãe,
1. permaneceram em silêncio.
2. conversaram bastante.
3. trocaram algumas palavras.
4. começaram a chorar.
Nessa noite o Manuel
1. dormiu no quarto dele.
2. dormiu na sala.
3. ficou toda a noite acordado.
4. dormiu no quarto da mãe.
Na manhã seguinte soube de um naufrágio e foi ver o que estava a acontecer
1. após a catequese.
2. antes da catequese.
3. durante a catequese.
4. depois da catequese.
O padre Timóteo sugeriu que todos, em conjunto, rezassem pelo salvamento dos marinheiros daquele
1. navio de passageiros.
2. navio de carga.
3. navio de pesca.
4. navio.
O Manuel não conseguia rezar por duas razões.
Porque se lembrava do vulto do navio
1. a desfazer-se e dos marinheiros a pedir ajuda.
2. a desfazer-se, do barulho do mar e dos marinheiros a pedir ajuda.
3. a desfazer-se e do barulho da ronca.
4. a desfazer-se, do barulho da ronca e dos marinheiros a pedir ajuda.
E porque
1. não se lembrava das orações.
2. recordações de outros naufrágios lhe vinham à memória.
3. achava que não era necessário.
4. achava que não valia a pena.
À noite o Manuel estava preocupado por
1. a tempestade continuar.
2. ter faltado a luz.
3. o Denver se ter afundado.
4. não ter rezado o terço.
Nessa noite, no seu quarto, o Manuel ouviu uma voz chamá-lo e sentiu que
1. alguém ou algo o puxava para fora do quarto.
2. alguém o puxava para fora do quarto.
3. algo o puxava para fora do quarto.
4. alguém ou algo o empurrava para dentro do quarto.
Inicialmente teve medo e, quando o dia começou a clarear, ficou
1. curioso.
2. aterrorizado.
3. assustado.
4. confuso.
A voz que o acompanhou ao longo da caminhada, antes de o deixar, pediu-lhe que
1. parasse e não caminhasse mais.
2. não tivesse medo e continuasse a caminhar.
3. mesmo que tivesse medo continuasse a caminhar.
4. não parasse e não caminhasse mais.
No fim da caminhada o Manuel encontrava-se numa praia onde viu um veleiro, um bote e um pescador
1. que o chamou e cumprimentou.
2. que não reconheceu.
3. cujo nome sabia.
4. que o chamou e levou para o veleiro.
O pescador levou o Manuel para um barco de piratas, disse-lhe que não fizesse barulho e que
1. tinham de os assaltar.
2. tinham de salvar a ilha.
3. esses piratas tinham assaltado a ilha.
4. esses piratas tinham raptado as mulheres.
Dentro do barco os piratas andavam numa grande azáfama preparando-se para
1. saltar para o mar.
2. assaltar um navio.
3. uma grande festa.
4. assaltar a ilha.
O capitão dos piratas mandou o Manuel buscar uma garrafa sem reparar que ele
1. era um dos piratas.
2. estava escondido num barril.
3. não era um dos piratas.
4. andava a correr de um lado para o outro.
Os piratas desembarcaram na ilha e começaram a pilhar toda a
1. aldeia.
2. cidade.
3. localidade.
4. vila.
O Manuel correu para sua casa mas os piratas tinham-se adiantado e ele
1. não conseguiu salvar a mãe.
2. ainda conseguiu salvar a mãe.
3. quase não conseguiu salvar a mãe.
4. salvou a mãe.
O Manuel ficou a chorar abraçado ao pescador que lhe disse que ainda era possível salvar a mãe se ele fosse capaz de
1. acordar.
2. correr.
3. fugir.
4. gritar.
E assim foi, o Manuel
1. gritou.
2. correu.
3. fugiu.
4. acordou.
A mãe entrou no seu quarto, muito aflita, a perguntar-lhe se, tal como ela, tinha tido
1. um sonho lindíssimo.
2. uma insónia horrível.
3. um pesadelo horrível.
4. um sono reparador.
Depois do naufrágio do navio "Denver" chegaram à vila pessoas vindas de
1. diversos países estrangeiros.
2. um país estrangeiro.
3. dois países estrangeiros.
4. muitos países estrangeiros.
Na noite de Natal o Manuel e a mãe cearam
1. sozinhos.
2. com os tios.
3. com o pai.
4. com amigos.
Dos estrangeiros que vieram à ilha na altura do naufrágio do "Denver" ficaram duas pessoas
1. holandesas.
2. alemãs.
3. francesas.
4. inglesas.
Uma destas duas pessoas era Ana, a noiva de Robert, um dos passageiros do "Denver" cujo corpo
1. dera à costa num ilhéu.
2. aparecera dentro de um bote.
3. fora encontrado na praia.
4. nunca aparecera.
Dias depois do Natal o Manuel andava a passear na praia. Ele gostava de ver os sinais que deixava na areia serem apagados
1. pela água das ondas.
2. pelo tempo.
3. pelo vento.
4. pelas pegadas de outras pessoas.
E encontrou a senhora inglesa e a Ana. Esta pediu-lhe ajuda para levar
1. uma arca de madeira muito pesada.
2. um baú de ferro muito pesado.
3. uma caixa muito pesada.
4. um tesouro deixado pelos piratas.
No dia seguinte Ana foi a casa do Manuel para lhe dizer que, dentro da arca, apenas estava uma cruz de
1. ouro.
2. ferro.
3. madeira.
4. vidro.
Nesse dia a Ana não ficou para lanchar mas prometeu voltar
1. dois dias depois.
2. no dia seguinte.
3. na semana seguinte.
4. depois de jantar.
A partir desse dia a Ana passou a ir várias vezes a casa do Manuel. Ela gostava de passear com ele entre
1. os canteiros do cemitério.
2. os canteiros dos jardins.
3. as flores do cemitério.
4. as campas do cemitério.
Nesses passeios eles conversavam sobre
1. o passado, o presente e o futuro.
2. o passado e o futuro.
3. o passado e o presente.
4. o presente e o futuro.
A primeira vez que o Manuel viu a Ana rir alto foi no dia em que ele se meteu, vestido e calçado, num viveiro de trutas e apanhou uma que ela
1. devolveu à água.
2. levou para casa.
3. colocou num saco.
4. atirou ao ar.
A senhora inglesa não queria regressar ao seu país porque tinha tido um sonho no qual vira Robert, o seu filho, ser levado por
1. pescadores.
2. uma onda.
3. marinheiros.
4. piratas.
E, como acreditava que um dia esses piratas trariam o seu filho de volta, vendeu tudo o que tinha em Inglaterra para
1. pagar o resgate que eles iriam pedir.
2. poder viver em Portugal.
3. comprar uma casa.
4. pagar a estadia em Portugal.
Uma tarde Ana disse ao Manuel que ia regressar a Inglaterra porque Lady Elizabeth
1. estava doente.
2. queria regressar.
3. tinha desistido de esperar pelo regresso do filho.
4. tinha saudades da sua terra.
Depois de ter recebido esta notícia Manuel encaminhou-se para
1. casa.
2. o monte.
3. o cais.
4. a praia.
Aí teve uma conversa com o pescador que o tinha levado para o barco dos piratas e
1. não acreditou no que o pescador lhe contou.
2. ficou confuso com o que o pescador lhe contou.
3. não percebeu nada do que o pescador lhe contou.
4. ficou feliz com o que o pescador lhe contou.
E chegou o dia da partida de Ana e Lady Elizabeth. Manuel pediu à mãe que não o obrigasse a ir despedir-se mas que entregasse à Ana o lenço vermelho com que tinha voltado
1. do naufrágio do Denver.
2. do barco dos piratas.
3. do barco do velho pescador.
4. da praia.