Depois de leres com muita atenção o texto de apresentação de "Seis Tombos e um Pulinho" escrito pelo autor Cláudio Fragata, resolve o questionário de escolha múltipla proposto.
Seis Tombos e um Pulinho (apresentação)
Quando a gente cai, o mais difícil não é levantar. O mais difícil é não ter medo de cair de novo. Eu sei de alguém que foi mestre na arte de cair e levantar. Seu nome é Alberto Santos-Dumont. Ninguém levou tantos tombos para realizar um sonho. Talvez porque ele sonhasse alto. Queria voar. Seus tombos foram homéricos, sensacionais, perigosíssimos. Tombos de grandes alturas. Tombos que poderiam ter roubado a sua vida. Tombos que fariam qualquer um desistir de tudo. Santos-Dumont não desistiu. Os pássaros não caem do ninho quando estão aprendendo a voar? Ele também preferiu fazer de cada queda um aprendizado. Toda vez que caía, queimava os miolos para descobrir o que é que tinha dado errado. Era assim que aperfeiçoava o projecto seguinte. Era assim que seguia em frente. Caindo e levantando. Sem medo de cair de novo. Foi de tombo em tombo que no dia 23 de Outubro de 1906 ele saiu do chão a bordo do avião 14-bis. Dessa vez, não caiu. Voou a quase três metros de altura antes de tocar de novo o chão. Foi a primeira vez que alguém voou em uma máquina mais pesada do que o ar. Um assombro. De onde vinha tanta determinação? Santos-Dumont tinha espírito de engenheiro. Acreditava na ciência e na tecnologia. Era curioso, detalhista e habilidoso, como todo inventor que se preze. Acima de tudo, era muito corajoso. Difícil para quem olha uma foto de Santos-Dumont pensar em coragem. Corajoso aquele homenzinho de bigode engraçado e chapéu esquisito? Pois fique sabendo que sim. Muitos, antes dele, pagaram com a vida pela ousadia de querer voar. Ele podia ser um palito. Pesava cinquenta quilos e tinha 1, 60 metros de altura. Era um poço de timidez. Diante de estranhos entrava mudo e saía calado. Pois esse homem magrinho, baixinho e que nunca sabia onde pôr as mãos foi quem enfrentou os perigos da conquista do ar e conseguiu realizar o sonho mais antigo da humanidade. O sonho de voar. É essa história cheia de tombos que quero contar para você. A história do primeiro voo do 14-Bis. Uma história que termina onde uma nova era começa. A era dos jatos e das naves espaciais. (Cláudio Fragata)
Quando as pessoas caem, o mais difícil é
levantar.
não ter medo de cair de novo.
ter medo de cair de novo.
Alberto Santos-Dumont foi mestre na arte de
cair.
levantar.
cair e levantar.
Os tombos de Santos-Dumont foram
sensacionais, perigosíssimos, homéricos.
sensacionais, perigosíssimos, horrorosos.
sensacionais, perigosíssimos, hermeméticos.
Santos-Dumont deu tantos tombos que
acabou por morrer.
conseguiu realizar o seu sonho de voar.
desistiu de voar.
Para Santos-Dumont, cada queda serviu para
aprender.
sonhar.
saltar.
De tombo em tombo ele conseguiu levantar do chão o seu avião 14-Bis, no dia
23 de Outubro de 1996.
23 de Outubro de 1966.
23 de Outubro de 1906.
Foi nesse dia que, pela primeira vez, uma pessoa conseguiu elevar do solo uma máquina
mais pesada do que o ar.
menos pesada do que o ar.
tão pesada como o ar.
Santos-Dumont era um homem
distraído, minucioso e habilidoso.
curioso, minucioso e habilidoso.
curioso, minucioso e desajeitado.
O seu aspecto físico dava a entender que ele era um homem corajoso.