EDITORIAL
Resumo
À semelhança do que acontece noutros países, as políticas educativas e curriculares continuam a marcar o rumo da educação em Portugal, uma vez que condicionam as práticas curriculares que se desenvolvem nas escolas, bem como o que aí deve ser aprendido e o modo como isso pode ser feito.
Num momento em que continua bem visível a emergência de uma nova forma de idealizar e concretizar os processos de ensino-aprendizagem, em que professores e estudantes se reconhecem [e são reconhecidos] como autores e atores nesses processos, importa refletir sobre os referentes a partir dos quais os mesmos se estruturam, de modo a compreender a sua influência na configuração da ação educativa. Além dos aspetos referidos importa lembrar os contributos disponibilizados pela avaliação, sobretudo desde que deixou de ser utilizada como instrumento de medida e passou a assumir-se como uma componente curricular que contribui para melhorar a qualidade dos processos e dos resultados de aprendizagem.
Sendo o currículo um campo de estudos perpassado por dinâmicas que resultam quer da problematização e utilização do conhecimento escolar, quer das políticas educativas e curriculares vigentes, quer, ainda, da análise dos elementos que configuram o tecido social, quaisquer reflexões e/ou debates desenvolvidos a esse nível contribuirão, por certo, para a mudança e melhoria do próprio fenómeno educativo. É essa também a principal finalidade desta revista, em particular do número que a seguir se apresenta, que inclui um conjunto de sete textos que corporizam algumas das ideias que acabámos de referir.
Texto Completo:
PDFApontadores
- Não há apontadores.
Copyright (c) 2018 Revista de Estudos Curriculares
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.