EDITORIAL

Resumo

Continuamos a (sobre)viver juntos, muitas vezes, desencontrados, num mundo global, mas muito diferenciado, trespassado por profundas crises, com incidências tempestuosas e reações inquietas, que resultam em múltiplos impactos, todos eles decorrentes de Estados com poder executivo também eles muito díspares nas respostas económicas, sociais e culturais às necessidades e anseios das populações. Instaura-se até poderes supranacionais que tendem a dividir e a dicotomizar o que é contíguo e complexo, tanto na esfera da geografia, como da relação entre povos que comungam e partilham valores e interesses próximos de (con)vivência e bem-estar fraternos, solidários e de equidade. Assim, assistimos a esta debandada galopante de uma dita ordem mundial, visceralmente em crise, fruto de diversas causas onde sobressaem várias demandas reativas de gestão e governação casuística, intempestiva de mundos em completa contradição e confrontação.