EDITORIAL

José Carlos Morgado, Isabel Carvalho Viana, Carlos Ferreira

Resumo


À semelhança do que acontece noutros países, as políticas educativas e curriculares continuam a marcar o rumo da educação em Portugal, uma vez que condicionam as práticas curriculares que se desenvolvem nas escolas, bem como o que aí deve ser aprendido e o modo como isso pode ser feito.
Num momento em que continua bem visível a emergência de uma nova forma de idealizar e concretizar os processos de ensino-aprendizagem, em que professores e estudantes se reconhecem [e são reconhecidos] como autores e atores nesses processos, importa refletir sobre os referentes a partir dos quais os mesmos se estruturam, de modo a compreender a sua influência na configuração da ação educativa. Além dos aspetos referidos importa lembrar os contributos disponibilizados pela avaliação, sobretudo desde que deixou de ser utilizada como instrumento de medida e passou a assumir-se como uma componente curricular que contribui para melhorar a qualidade dos processos e dos resultados de aprendizagem.

Sendo o currículo um campo de estudos perpassado por dinâmicas que resultam quer da problematização e utilização do conhecimento escolar, quer das políticas educativas e curriculares vigentes, quer, ainda, da análise dos elementos que configuram o tecido social, quaisquer reflexões e/ou debates desenvolvidos a esse nível contribuirão, por certo, para a mudança e melhoria do próprio fenómeno educativo. É essa também a principal finalidade desta revista, em particular do número que a seguir se apresenta, que inclui um conjunto de sete textos que corporizam algumas das ideias que acabámos de referir.


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