PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS DE AUTOAVALIAÇÃO: ENSAIO SOBRE UM CASO EM UM AGRUPAMENTO DE ESCOLAS TEIP

Joana Sousa

Resumo


A autoavaliação das escolas no contexto da Avaliação Externa das Escolas é um dos importantes eixos para o debate educacional em Portugal. Com a preparação de um novo ciclo de Avaliação Externa das Escolas, estando prevista a sua vigência entre 2018 e 2022, prevê-se que o enquadramento concetual do terceiro ciclo enfatize os processos de autoavaliação das escolas. O equilíbrio das tensões entre um quadro de avaliação das escolas que busca “assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade nas escolas” (Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, art. 3.º, alínea c), paralelamente a uma avaliação que permita o desenvolvimento das escolas e dos seus atores, pode ser explorado e aprofundado através de práticas significativas de autoavaliação. Este artigo começa por enquadrar a Avaliação Externa das Escolas e a autoavaliação para fomentar a discussão crítica sobre uma experiência de construção de práticas de autoavaliação num agrupamento de escolas incluído no programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). Da experiência promovida por uma parceria, entre o agrupamento de escolas TEIP e uma instituição de ensino superior, resultou o envolvimento significativo da comunidade educativa na planificação, desenvolvimento e apreciação do processo de autoavaliação da escola, razão pela qual escrevemos sobre este estudo, permitindo um ensaio sobre as condições nas quais a autoavaliação pode ser incorporada nos sistemas educacionais.

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