Currículo e educação básica: Qual o “lugar” das áreas de conhecimento no empoderamento dos estudantes?

Helena Maria dos Santos Felício, Carlos Manuel Ribeiro Silva

Resumo


O texto tem por objetivo problematizar o “lugar” que as áreas de conhecimento ocupam no currículo de Educação Básica e o papel dos mesmos no processo de empoderamento dos estudantes, frente às exigências de uma sociedade contemporânea marcada pela incerteza e fluidez. Partimos de uma contextualização sobre a compreensão do currículo, sobretudo o Currículo Oficial, enquanto instrumento que opera mediante um mecanismo de seleção para os sistemas educacionais. Posteriormente, refletimos sobre a construção do conhecimento para então considerarmos a possibilidade de empoderamento dos estudantes, a partir das diferentes áreas de conhecimento, que se enquadra, em primeiro lugar, no reconhecimento de que todas as áreas devem ser assumidas em igual posição no currículo; em segundo lugar, na compreensão alargada do conhecimento que, para além dos factos e conceitos, considera os procedimentos e atitudes; e, em terceiro lugar, no seu processo de tornar-se contextualizado e significativo para os estudantes, na medida em que está a ser trabalhado num determinado contexto escolar. Para concluir, defendemos que, de acordo com as lógicas aqui identificadas, o trabalho com as áreas de conhecimento pressupõe um trabalho de integração curricular, orientado por um professor tido como profissional reflexivo, investigativo e colaborativo, capaz de estimular aprendizagens significativas e empoderar o estudante.


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