Editorial

Isabel Carvalho Viana, Carlos Silva, Carlos Ferreira

Resumo


Os tempos atuais, a nível social, cultural, económico e educativo, são profícuos em assuntos tão pertinentes como perturbadores e que a todos nos interrogam sobre o rumo que a humanidade segue ou sobre os objetivos que persegue e deseja para as suas gerações vindouras. São assuntos de ontem, da atualidade e de sempre, que se tornaram prementes, pois as suas implicações são para hoje e condicionam, no limite, a (sobre)vivência da/na Terra, como a conhecemos, como planeta verde, diverso, plural e, sobretudo, habitável de forma sustentável entre povos diversos, idiossincráticos e entrelaçados. Não nos cabe neste espaço refletir e aprofundar essas temáticas, pois não é esse o objetivo, ainda que se possa vislumbrar, a multiplicidade, a abrangência e a complexidade das mesmas. Por isso, precisamos, talvez, de um exercício de maturação e reflexão, mais próximo de momentos pausados de uma análise crítica com tempo, por aproximações sucessivas e responsabilidades partilhadas, onde se torna pertinente o “elogio da lentidão” (Maffei, 2018), como sinónimo de ponderação, de respeito pela memória, de dissipação de dúvidas que nos inquietam, porque “cá dentro inquietação, (…) é só inquietação, (…) porquê, não sei - ainda”  .E porque a inquietação nos impregna de emoções, mas também de tentativas de (re)equilíbrios e de sistematizações, que os processos de racionalização procuram clarificar, foquemo-nos, então, em algo mais concreto, próximo e tangível, que são as políticas educativas e curriculares, alvos de atenção da comunidade educativa e da sociedade portuguesa em geral, nos tempos mais recentes. Assim, as alterações legislativas preconizam uma educação orientada por princípios de uma escola inclusiva (Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho) e consubstanciada numa profissionalidade docente caracterizada pela autonomia e flexibilidade curricular (Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho).Os tempos atuais, a nível social, cultural, económico e educativo, são profícuos em assuntos tão pertinentes como perturbadores e que a todos nos interrogam sobre o rumo que a humanidade segue ou sobre os objetivos que persegue e deseja para as suas gerações vindouras. São assuntos de ontem, da atualidade e de sempre, que se tornaram prementes, pois as suas implicações são para hoje e condicionam, no limite, a (sobre)vivência da/na Terra, como a conhecemos, como planeta verde, diverso, plural e, sobretudo, habitável de forma sustentável entre povos diversos, idiossincráticos e entrelaçados. Não nos cabe neste espaço refletir e aprofundar essas temáticas, pois não é esse o objetivo, ainda que se possa vislumbrar, a multiplicidade, a abrangência e a complexidade das mesmas. Por isso, precisamos, talvez, de um exercício de maturação e reflexão, mais próximo de momentos pausados de uma análise crítica com tempo, por aproximações sucessivas e responsabilidades partilhadas, onde se torna pertinente o “elogio da lentidão” (Maffei, 2018), como sinónimo de ponderação, de respeito pela memória, de dissipação de dúvidas que nos inquietam, porque “cá dentro inquietação, (…) é só inquietação, (…) porquê, não sei - ainda”  .
E porque a inquietação nos impregna de emoções, mas também de tentativas de (re)equilíbrios e de sistematizações, que os processos de racionalização procuram clarificar, foquemo-nos, então, em algo mais concreto, próximo e tangível, que são as políticas educativas e curriculares, alvos de atenção da comunidade educativa e da sociedade portuguesa em geral, nos tempos mais recentes. Assim, as alterações legislativas preconizam uma educação orientada por princípios de uma escola inclusiva (Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho) e consubstanciada numa profissionalidade docente caracterizada pela autonomia e flexibilidade curricular (Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho).

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