Editorial

Isabel Carvalho Viana, Carlos Silva, Carlos Ferreira

Resumo


Não há memória de vivermos num mundo tão intenso e acelerado, alavancado por plataformas digitais, em formato de emergência pandémica originada pela COVID-19. Lipovetsky (2017), na sua obra intitulada “Da Leveza para uma Civilização do Ligeiro”, em formato de afirmar a força do tecnológico que consubstancia a contemporaneidade, anuncia que  tudo que é leve, fluído e móvel passou a dinamizar o mundo material e cultural, que inundou as nossas práticas quotidianas e reconfigurou o nosso imaginário. Por seu turno, há muito que se anunciam Reformas Educacionais em diversos países como resultado do desenvolvimento das sociedades, das pessoas, da sua formação orientada para intensificar a sua participação na sociedade de forma projetiva e sustentável, atribuindo à educação um elevado protagonismo na sociedade. No início do ano corrente, em março de 2020, em Portugal e no mundo, este protagonismo sofreu um intenso e acelerado impulso,  a COVID-19, a situação de emergência em que o mundo mergulhou, destaca a felicidade como essência da educação, a reclamar um olhar atento à vida e ao que a rodeia, pois, como assinala Sousa Santos (2020), a situação de pandemia impõe à população, à escala mundial, uma situação de crise, tornando inadiável a emergência dos desafios societais.

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