TRAJETÓRIAS PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE UMA CULTURA DE AUTOAVALIAÇÃO NAS ESCOLAS – ENTRE POSSIBILIDADES E LIMITES

Carlinda Leite, Preciosa Fernandes, Lurdes Rodrigues

Resumo


O artigo, focado em percursos que têm sido instituídos e vividos em Portugal para o desenvolvimento de uma cultura de autoavaliação escolar, traz ao debate as seguintes perguntas de investigação: Que discursos têm orientado políticas de avaliação de escolas? Que relações têm sido estabelecidas entre processos de autoavaliação e de avaliação externa? Como têm sido concretizados processos de autoavaliação? Que possibilidades e que limites existem para o desenvolvimento de uma cultura de autoavaliação nas escolas?
Uma análise destas questões permite tecer as seguintes considerações: os discursos enunciados pelas políticas de avaliação de escolas veiculam uma orientação para a melhoria, entendendo a autoavaliação como indutora de uma responsabilidade de cada escola pela identificação do caminho a seguir e sua concretização; há experiências, projetos e programas que têm induzido procedimentos de autoavaliação construídos em função do desejo de melhoria; apesar destas experiências e das medidas políticas, ainda não se pode considerar que exista, em todas as escolas, uma cultura de autoavaliação, no sentido em que foi enunciada neste artigo.


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