Car@s colegas
Assinalamos o início deste período de férias com a divulgação de alguns dos testemunhos que recebemos na âmbito da iniciativa de partilha de experiências com robôs educativos. Apesar de ter sido um ano letivo atípico e difícil, não podemos deixar de reconhecer o empenho e dedicação que as educadoras e professores que participam neste projeto mantiveram e demonstraram para dar continuidade às atividades no próximo ano. Foi um período desafiante e continuará a ser mas, como também mostram estes testemunhos, as boas ideias não estão esgotadas!
Desejamos a tod@s boas férias e bom descanso.
“No ano letivo 18/19 criei um projeto eTwinning onde tive a Espanha, Turquia, Polónia como parceiros. O projeto consistiu em trabalhar a programação e a utilização dos robôs educativos e algumas ferramentas da web com três histórias tradicionais, escolhidas inicialmente pelos parceiros (1º período -“Os três porquinhos; 2º período – A Branca de Neve; 3º período Capuchinho Vermelho). O projeto, com o título: “Coding and Robotic in stories”, recebeu o Selo Europeu de Qualidade, atribuído pelo Centro de Apoio eTwinning. Este ano adquiri para a sala o robô COkO. Apenas foi explorado livremente pelas crianças porque o Jardim de infância encerrou em março por causa da pandemia. Este ano iria explorar os robôs com o tema dos insetos e do ambiente mas ficou suspenso. Tenciono voltar ao tema para o próximo ano letivo. A robótica permite a exploração de variadíssimos conteúdos de diversas áreas curriculares.”
Educadora, Gouveia
“Comecei a trabalhar com robôs em 2016. A partir daí, a robótica educativa passou a ser utilizada como uma estratégia e ferramenta de ensino/aprendizagem. Dos fatos mais relevantes deste percurso destaco: participação no projeto Kids Media Lab e KML II, 3º lugar do prémio ciência na escola 2017 da Fundação Ilídio Pinho com o projeto “À descoberta do mundo com o meu robot,” participação na Code Week 2018 e 2019, vencedora do concurso Missão Continente 2020 com o projeto de robótica e gamificação: SuperNutri.” “Normalmente inicio o período de pensamento computacional, para apresentar o robot como elemento com a qual as crianças estabelecem uma relação empática. Isso facilita bastante o trabalho posterior, pois deixamos de utilizar a máquina e passamos a colaborar com o personagem”
Educadora, Aveiro
“Usei o robô DOC como recurso na aprendizagem da leitura. Com os alunos com mais dificuldades, coloquei sílabas no tabuleiro e os alunos eram convidados a formar o nome de imagens dadas. Após escrita das palavras, o robô era programado para realizar o percurso seguindo a ordem das sílabas. Outra variante consistia em colocar várias imagens no tabuleiro. Aos alunos, em grupos de 2, eram dados cartões com os nomes das imagens. Em ambos os casos a programação do percurso com as setas era realizada antes da verificação no robô. Com os alunos sem dificuldades a tarefa consistia em colocar um conjunto de palavras que formam uma frase no tabuleiro. Os alunos ordenam a frase, programam o itinerário com as setas e verificam com o robô.”
Professora 1º CEB, Póvoa de Lanhoso
“A robótica veio servir de suporte no apoio às necessidades educativas da minha filha, em termos de linguagem e comunicação, lateralidade, motricidade fina, potenciando o pensamento lógico e a própria auto estima. A ligação foi imediata, e rapidamente passou do uso “normal” dos robôs (as instruções da caixa) e criou histórias, desafios e mesmo interações entre diferentes robôs. Com a introdução da robótica na sala de aula, e uma maior auto estima, o robô DOC possibilitou-lhe maior iniciativa na interação com os pares. Levei também o robô DOC para um centro de apoio a crianças e jovens com autismo. A interação entre eles para atingir objetivos e a satisfação no final foram extraordinárias.”
Família, Viseu
Com os melhores cumprimentos
A equipa KML II